[Crítica] “O Lendário Cão Guerreiro”

Por Michelle Roque

Estreia amanhã uma animação super divertida e fofa da Paramount: “O Lendário cão guerreiro”! Hank é um cão que foi maltratado quando era um filhote e ao ser salvo por um gato samurai decide que viverá seu sonho de se tornar um samurai também. Mas para isso ele vai para a Terra dos Gatos aprender a nobre arte milenar. Obviamente ele não é bem recebido, pois os gatos odeiam os cães. Um dos chefes das terras em que Hank desembarca, ao querer se livrar de determinada cidade que atrapalha seus planos de carreira, envia o cãozinho para ser o samurai responsável pela cidade.

Esse roteiro talvez você já tenha visto por aí e não é a toa. É um roteiro inspirado no filme “Banzé no Oeste” que conta a história de uma figura política que quer se livrar de uma cidade para construir trilhos de trem e manda um jovem xerife afrodescendente para que a cidade racista reaja e se destrua. Tanto que o filme “O Lendário Cão Guerreiro” credita os roteiristas de Banzé no Oeste ao final, comédia de 1974.

Para quem espera um super filme cheio de lições e coisas divertidas talvez se decepcione um pouco, pois o filme se perde um pouco no roteiro pouco criativo e piadas as vezes sem graça. A história traz a lição de moral pretendida, com o devido respeito às diferenças de cada um, mas com um leve toque de divertimento. É um filme que pouco se vê em animações ocidentais, com temáticas japonesas e explorando melhor a cultura oriental.

A dublagem em português de Paulo Vieira como cão Hank ficou bem animada e as participações especiais de Ary Fontoura e Debora Secco abrilhantaram o filme também.

É um filme que vale a pena ver com a família e com os pequenos em uma boa tarde de diversão!