Crítica “Do jeito que elas querem” 4 amigas que se conheceram na época de colégio e faculdade e tem um interesse em comum: livros. ‘Book Club’ (Clube do Livro) que no Brasil foi alterado para “Do jeito que elas querem” é um filme gostoso de ver e com situações hilárias. O elenco todo é talentosíssimo: além das atrizes consagradas Diane Keaton, Jane Fonda, Candice Bergen e Mary Steenburgen, temos Alicia Silverstone de volta as telas nesse blockbuster em um papel bem pedante (filha da personagem de Diane Keaton). O elenco masculino também foi muito bem escolhido: Andy Garcia, Craig T. Nelson, Richard Dreyfuss e Don Johnson. O filme é uma comédia romântica fora dos padrões pois as protagonistas estão todas na casa dos 60 anos. Diane é viúva, Vivian é uma solteirona que não quer qualquer compromisso amoroso sério, Sharon uma juíza federal que não sabe lidar com o divórcio que ocorreu 18 anos antes e Carol, que é casada, percebe que seu relacionamento não há mais o fogo da paixão. A cada mês elas se reúnem para que possam comentar e indicar uma nova leitura, além das fofocas habituais sobre a vida de cada uma.
O longa se passa na Califórnia e no Arizona e seria um filme bem previsível sobre a vida de mulheres na maturidade, mas logo no começo há um estopim – a indicação da personagem Vivian, interpretada por Jane Fonda, para leitura mensal das amigas é o primeiro livro da saga Cinquenta Tons de Cinza, da autora E. L. James. As amigas ficam impressionadas e temerosas para começar essa leitura depois dos filmes lançados e das críticas do cunho sexual do mesmo, mas Vivian as convence a ler esse livro e suas vidas começam a mudar a partir desse ponto. O livro ‘Cinquenta Tons de Cinza’ e suas sequências estimulam a imaginação das personagens, estimulam romances e acendem velhas chamas adormecidas. Elas estavam adormecidas na arte da paixão dentro de uma vida estável e confortável e conforme leem os livros elas se incentivam a retomar os romances e amores de suas vidas. Com atuações impecáveis, as atrizes parecem bem confortáveis, parecem estar se divertindo em seus papeis e desenvolvem bem a evolução amorosa de suas personagens. A grande ideia do filme é que nunca é tarde para amar! São mulheres maduras, divertidas que passam a viver o melhor da idade sem dever nada a ninguém. O longa tem várias cenas hilárias, de duplo sentido e indicamos para ver com os amigos ou amigas para dar boas risadas sobre as situações das protagonistas do filme.
Crítica: Michelle Roque