[Crítica] “Barbie”

Por Michelle Roque

Um dos filmes mais aguardados do ano estreia nesta quinta-feira dia 20 de julho. O live action da boneca mais famosa do mundo, Barbie, teve um hype enorme antes do lançamento, gerando muita expectativa e entrega aquilo que prometeu – um filme colorido, cheio de referências, deboche e que traz reflexões importantes para o mundo atual.

Greta Gerwig fez a direção do filme e juntamente com Noah Baumbach também escreveu o roteiro, com a aprovação da empresa Mattel para que a boneca tomasse vida nas telonas.

Margot Robbie faz o papel de Barbie Estereotipada em um mundo perfeito, a Barbielândia, onde todas as Barbies (dos mais variados tipos e formas) e Kens convivem em perfeita harmonia, felicidade dentro dos seus papeis: Barbie se divertindo com as amigas e o Ken tentando chamar a atenção da Barbie, afinal ele era só o Ken. Tudo começa a mudar quando Barbie começa a ter pensamentos estranhos sobre morte. Seu mundo perfeito já não é mais assim, seus calcanhares tocam o chão e até celulite aparece em sua perna. Desesperada, Barbie procura a Barbie Estranha que dizem resolver todos os defeitos e essa lhe diz que deve ir ao mundo real para resolver seus problemas com a humana que brinca com ela. A partir de então Barbie e Ken vivem altas aventuras, deixando ambos os mundos de cabeça pra baixo com suas novas percepções sobre o mundo humano.

O filme cumpre o prometido, cheio de cores, muito rosa, alegria, mas também com momentos de reflexões sobre o papel da mulher com o patriarcado do mundo atual e como superar essas questões com muito empoderamento e vontade. Não obstante, Ken também tem um espaço significativo no filme, não sendo apenas o companheiro da Barbie, mas tomando consciência do seu papel masculino e como ele pode ser ele mesmo.

O longa além de ter um ótimo marketing que levou a marca para ressignificar o atual pensamento das relações humanas, ainda é muito bem produzido, dirigido e com atuações impecáveis. O filme renderá muitas indicações com premiações, talvez não ganhe algumas mas o que mais importa para o público ele tem – muita diversão, emoção e mensagens tocantes. Vale a pena assistir!