[Crítica] A Morte de Stalin (The Death of Stalin)

O filme conseguiu abordar o tema de forma equilibrada, com sátiras de situações políticas e o drama das vítimas da carnificina promovidas pelo ditador. Proibido na Russia, o filme mostra nitidamente o quanto o povo era manipulado por seus governantes enquanto eles promoviam perseguições e assassinatos em nome da segurança nacional. Ambientado entre 1951 e 1953, quando Stalin é encontrado morto em meados de março, o filme mostra todas as articulações do alto escalão do Partido Comunista para assumir o poder. Entre o elenco, o destaque fica para Steve Buscemi como Nikita Krushciev, que em um tom satírico interpretou de forma sensacional o governante e deu o tom sério ao personagem quando foi preciso. A morte de Stalin é um filme divertido e bem centrado, que com certeza vale a pena ver!

Critica: Michelle Roque.

Sinopse – A Morte de Stalin
Na noite de 2 de março de 1953, um homem está morrendo. Um golpe terrível está destruindo todo o seu corpo. Ele está babando. Ele está se mijando. Ele está prestes a chutar o balde e se você jogar suas cartas corretamente, o trabalho dele será seu. O homem é Joseph Stalin – ditador, tirano, carniceiro, bem como o secretário-geral da URSS. A morte de Stalin é uma sátira sobre os dias que antecedem o funeral do pai da nação. Dias que brilham uma luz sarcástica sobre toda a loucura, depravação e desumanidade do totalitarismo. Dias que verão os homens que o cercam lutarem para herdar seu poder supremo. E tudo é baseado em eventos verdadeiros.

Ficha técnica
Direção: Armando Iannucci
Roteiro: Armando Iannucci, David Schneider, Ian, Martin
Elenco: Steve Buscemi, Simon Russell, Jeffrey Tambor, Paddy Considine , Rupert Friend, Jason Isaacs, Olga Kurylenko, Michael Palin, Andrea Riseborough, Paul Whitehouse, Adrian Mcloughlin
Classificação indicativa: 16 anos