“A Caminho de Casa” é baseado no livro homônimo do autor W. Bruce Cameron (Dog’s Way home no original) e traz para o público aquele velho e bom apelo ao sentimental com um filme tocante sobre a saga de um cachorrinho. Já vimos isso em “Marley e eu” e em “Sempre ao seu lado”. “A Caminho de casa” não deixa devendo em nada sobre essa temática. O filme conta a história da fofíssima cadelinha “Bella” que nasceu em uma casa abandonada e foi adotada por Lucas e sua mãe. O filme todo é contado na perspectiva de Bella, com narração dos fatos vivenciados e vistos pela cadela. Na cidade de Denver cachorros da raça pitbull são proibidos e após uma briga da mãe de Lucas com um empreiteiro vizinho, ele denuncia a cadelinha como sendo um pitbull (apesar dela ser uma vira lata misturada com pitbull) e o controle de animais a leva. Após pagar a multa devida, Lucas decide enviar Bella para um tio de sua namorada cuidar, que mora há 600km de distância, enquanto ele arranja uma casa em uma cidade vizinha para que possa cuidar de Bella. Essa é a saga de “A Caminho de Casa”, como Bella faz para voltar os 600km para encontrar sua família novamente, se deparando com vários tipos de pessoas, animais, enfrentando todos os tipos de perigo e também se divertindo. O filme tem um roteiro divertido e tocante apesar de visivelmente pouco verdadeiro. Mas envolve o público do começo ao fim e tem uma cenografia e fotografia incríveis dos locais em que Bella passa até que possa encontrar sua família. Os efeitos gráficos ficaram bons apesar de bem perceptíveis (o que tira um pouco do encanto do filme). Se você tem o mínimo de carinho por pets ou por cachorros prepare uma caixinha de lenços pois esse filme é feito para que os ninjas cortadores de cebola apareçam perto de seus olhos. Vale a pena conferir!!!
Crítica por Michelle A. Roque
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